Braxília

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A trajetória de Nicolas Behr é indissociada da história cultural de Brasília. Embora tenha nascido e passado boa parte da infância no Mato Grosso, Nicolas fez parte de uma geração que se assumiu brasiliense de alma. Foram as contradições e peculiaridades da nova cidade que  o inspiraram de forma mais marcante.

Em seus mais de 25 livros, a cidade sempre foi motivo de inspiração. O poeta aqui chegou em 1974 e publicou os primeiros poemas já em 1977. Intitulado “Iogurte com Farinha”, o livro teve 8 mil exemplares vendidos. Participou dos principais movimentos culturais da cidade, sendo um dos representantes da Geração Mimeógrafo. Nicolas imprimiu a maior parte dos livros artesanalmente e defendia um maior poder de infiltração da poesia na sociedade. Para isso, vendia os livros a preços acessíveis em locais como bares e filas de cinema.

Behr faz parte de uma geração de artistas que lançou um olhar sobre traços culturais típicos da cidade. Seus poemas nascem da inquietação diante das paisagens repetidas, dos endereços repletos de siglas e números, da frieza aparente da capital. Dessa inquietação o poeta criou Braxília, uma cidade pulsante, culturalmente e humanamente viva.

É impossível falar da produção literária brasiliense sem falar de Nicolas Behr. Sua importância para a memória cultural da cidade é enorme. Ao revisitar sua poesia, o projeto pretende reafirmar a possibilidade de uma percepção poética de Brasília. Como homenagem, participaram das filmagens artistas como Luis Turiba; Renato Matos; Clodo e Climério Ferreira; Francisco Alvim; Pedro Alvim; Sóter e Noélia, entre outros que fazem parte de Braxília ao lado de Behr.

 

 

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